quinta-feira, 9 de janeiro de 2014

Arrependimento e Remorsos

Arrependimento é uma reação emocional para atos passados ​​pessoais e comportamentais. Arrependimento é muitas das vezes expressado pelo termo "desculpa".
Na origem da palavra, arrependimento quer dizer mudança de atitude, ou seja, atitude contrária, ou oposta, àquela tomada anteriormente 
Diferentemente do remorso, em que a pessoa que o sofre não se sensibilizou verdadeiramente do mal que possa haver causado a outros, e que, pensando apenas no próprio bem, é capaz até de infligir a si mesmo algum tipo de castigo (como uma auto-flagelação por exemplo) apenas para tentar se esquivar de sofrer uma punição ainda mais severa por causa do erro que cometeu (punição que pode realmente, ou não, vir a penar), o arrependido verdadeiramente percebe e se sensibiliza das conseqüências ruins que seus atos causaram para outras pessoas (ou o mal que acredite haver causado a algum ser/entidade sobrenatural em que creia).
Essa sensibilização à dor alheia leva o arrependido a uma tristeza verdadeira pelo dano sofrido pelos que prejudicou. E, como consequência, sempre faz o arrependido tomar uma firme decisão de não mais cometer o mesmo erro, para não mais causar mal a outros. O arrependimento pode assim, também, ser considerado como a dor sentida por causa da dor causada.
Na Bíblia, a palavra “arrepender” significa “mudar de ideia/convicção”. A Bíblia também nos diz que arrependimento verdadeiro vai resultar em uma mudança de comportamento.

Remorsos 

A palavra remorso tem origem latina, vem de remorsus, particípio passado de remordere, que significa tornar a morder. Liga-se, portanto, a dilacerar, atacar, satirizar, ferir, torturar, atormentar. A própria etimologia da palavra já nos dá a ideia de como esse sentimento é doloroso e da angústia e até mesmo da vergonha que o acompanha. Isso vem da consciência de termos agido mal. Geralmente vem acompanhado de arrependimento, culpa, lamentação.
O remorso é um sentimento sobre os acontecimentos e atitudes do passado. É a sensação do que não era para ser dito, do que não era para ser feito.
Pode se tornar uma doença, um grande desgaste como, por exemplo, as dores de cabeça que não sabemos a razão, ou mesmo a vesícula funcionar mal, ou até mesmo as palpitações. É o remorso a massacrar o corpo sem que percebamos. Está nas mãos de cada um curar o mal ou a dor que sentimos.
Em algum momento da nossa vida sentimos remorso. Ele pode ser também um sinalizador de que nos preocupamos ou deveríamos nos preocupar com algo importante que temos a aprender. E assim servir de aprendizado para que possamos fazer melhores escolhas no futuro.
Quando o remorso vira uma sensação de que fracassamos ou quando ficamos desapontados, esse sentimento traz muito sofrimento que pode afetar nossa vida de forma negativa. A tal ponto de nos impedir de vivermos o aqui e agora, o presente. Podemos ficar impotentes para usar nossos recursos internos, impedindo de realizarmos as mudanças positivas em nossa vida. Quando o remorso ultrapassa esses limites, ele deixa de ser produtivo e útil.
As emoções, tanto negativas quanto positivas sempre servem como aprendizado importante. Porém, quando vão além desse limite e passam a trazer problemas e dificuldades que não conseguimos resolver, indica que está na hora de procurar ajuda profissional.


Assim o arrependimento é um sentimento humano, quando uma pessoa erra e depois através desse sentimento quer voltar atras para recomeçar tudo de novo, mais nem todo ser humano liberá este sentimento. Por que não falar de um personagem bíblico que teve a oportunidade de se arrepender e se converter , mais através do sofrimento do remorsos teve um fim trágico. (Judas Iscariotes) ao trair Jesus por 30 moedas de prata, que sentimento doloroso onde as pessoas ficam escravizadas através do medo de não alcançar o perdão, o nosso arqui inimigo (satanás)  tem feito muitas vidas escravas neste mau desse ultimo seculo , que é a falta do perdão.
O perdão e uma arma poderosíssima, que derrota o inimigo quando escraviza as pessoas durante seus erros, levando-os ao sentimento de culpa que se transforma em remorso levando a depressão e depois ao suicídio e morte.

EXISTE UMA SOLUÇÃO PARA ESTE PROBLEMA?

Sim ! A solução é clamar ao Deus todo poderoso pedir perdão e alcançar a graça de Deus e o seu perdão.
Oração de arrependimento
Ó Senhor, meu Deus e meu Pai!
Mais uma vez eu peço perdão. Minha alma se encontra humilhada de vergonha.
Por causa do meu pecado, a consciência me acusa de dia e de noite, de sorte que já não encontro prazer em mais nada desta vida.
As minhas transgressões me têm sido o pão de cada dia.
Não posso culpar ninguém por isto; eu sou o único culpado, pois fiz o que é mau aos Teus olhos e contra Ti pequei.
Já não sou digno de ser considerado filho Teu...
Lava-me completamente da minha iniquidade, no sangue do Teu Filho Jesus, e restitui-me a alegria da Tua salvação.
Cria em mim, ó Senhor meu Deus, um coração puro, e renova dentro de mim um espírito inabalável.
Permita-me ficar na Tua presença, pois do contrário eu não suportarei mais a vida.
Tu disseste: "Aquele que vier a mim, de maneira alguma o lançarei fora." (João 6:37), e a Tua palavra não pode voltar atrás. Portanto, aceita-me de volta e enche-me do Espírito Santo.
E os meus lábios manifestarão o Teu louvor para todo o sempre.
Em o nome do Senhor Jesus Cristo.

segunda-feira, 30 de dezembro de 2013

OS DOIS TIPOS DE ARREPENDIMENTO

TESTEMUNHO DO CANTOR THALLES ROBERTO



ARREPENDIMENTO VERDADEIRO E ARREPENDIMENTO FALSO

 I- O que é arrependimento verdadeiro.
II- O que se pode conhecer
III- O que é arrependimento falso e espúrio
IV- Como se pode conhecer.


Já é hora de que os que professam ser religiosos aprendam a discriminar muito mais do que fazem com respeito à natureza e ao caráter de vários aspectos da religião. Se fosse assim, a Igreja não estaria cheia de professos falsos e sem proveito. Ultimamente tenho me dedicado a examinar, uma e outra vez, a razão pela que há tanta religião espúria, e tenho procurado averiguar a causa deste problema. É notório que há multidões de pessoas que se consideram religiosas e que não são, a menos que a Bíblia seja falsa. Por que há tantos que se enganam? Por que têm a ideia de que tinham se arrependido quando todavia são pecadores impenitentes. A causa está, sem dúvida, na falta da instrução que lhe permitiria discriminar com respeito aos fundamentos da religião, e especialmente com respeito ao que é arrependimento verdadeiro e arrependimento falso.


I. Vou mostrar agora o que é verdadeiro arrependimento.



Implica uma mudança de opinião com respeito à natureza do pecado, e esta mudança de opinião vai seguida de uma mudança correspondente dos sentimentos com respeito ao pecado. O sentimento é o resultado do pensamento. E quando esta mudança de opinião é tal que produz uma mudança correspondente de sentimento, se a opinião é reta e há o sentimento correspondente, isto é verdadeiro arrependimento. Deve ter a opinião reta. A opinião adotada agora deve ser uma opinião semelhante a que Deus tem com respeito ao pecado. A tristeza segundo Deus, tal como Deus requer, deve proceder de um ponto de vista com respeito ao pecado como o que tem Deus.

Primeiro: Tem que haver uma mudança de opinião com respeito ao pecado.

1. Uma mudança de opinião com respeito à natureza do pecado.



Para o que se arrependeu verdadeiramente o pecado lhe parece algo muito diferente que a aquele que não se arrependeu. Em vez olha-lo como uma coisa desejável ou fascinante, lhe parece algo aborrecível, detestável, e se assombra de que havia desejado algo assim. Os pecadores impenitentes podem olhar o pecado e ver que está destruindo-os, porque Deus vai castiga-los por este pecado; mas, depois de tudo, parece tão desejável em si; o amam tanto, que não querem separar-se dele. Se o pecado pudesse terminar na felicidade, esta seria sua porção definitiva. Mas, para o outro, o que se arrepende, é diferente; este olha sua própria conduta com algo aborrecível. Olha para trás e exclama: "Que detestável, que odioso, quão digno do inferno; e isto estava antes em mim!"

2. Uma mudança de opinião do caráter do pecado com respeito a sua relação com Deus.

Os pecadores não vêem porque razão Deus ameaça o pecado com castigos tão terríveis. O amam tanto que não podem ver porque Deus tem que considera-lo merecedor de um terrível castigo. Quando são convencidos do pecado o vêem baixo a mesma opinião que um cristão, e só desejam a mudança de sentimento correspondente para chegarem a ser cristãos. Muitos pecadores vêem sua relação com Deus como merecedora da morte eterna, mas seu coração não vai com sua opinião. Este é o caso dos demônios e dos espíritos maus no inferno. Note-se, no entanto: é necessária uma mudança de opinião para o verdadeiro arrependimento e sempre lhe precede. O coração nunca vai a Deus com um verdadeiro arrependimento a menos que haja uma mudança prévia de opinião sem arrependimento, mas não há arrependimento genuíno sem uma mudança de opinião.


3. Uma mudança de opinião com relação às tendências do pecado.


Antes o pecador pensa que é incrível que o pecado possa ser merecedor, por si só, de um castigo eterno. É possível que mude de ponto de vista quanto a esta opinião sem que se arrependa, mas é impossível que alguém se arrependa verdadeiramente sem uma mudança de opinião. O homem vê o pecado em sua tendência, como destruidor para ele, e para os demais, a alma e o corpo, para o tempo e a eternidade, e discrepando com tudo o que é bom e feliz no universo. Vê que o pecado é apropriado em suas tendências para causar dano a todos e a ele mesmo, e que não há remédio para ele mesmo exceto o abster-se de modo universal ao mesmo. O diabo o sabe também. E é possível que saibam alguns pecadores que se encontram agora nesta congregação.


4. Uma mudança de opinião com respeito ao merecimento do pecado.


A palavra traduzida com arrependimento implica tudo isto. O pecador descuidado carece quase de idéias retas, inclusive quanto ao que se refere a esta vida, com respeito ao merecimento do pecado. Ainda supondo que admite em teoria que o pecado merece a morte eterna, não o crê. Se cresse seria impossível seguir sendo um pecador descuidado. Está enganado se supõe que ele, de modo sincero, aceita a opinião de que o pecado merece a ira de Deus para sempre. Mas o pecador que foi despertado e convencido já não tem dúvidas mais disto do que da existência de Deus. Vê claramente que o pecado merece o maior castigo da parte de Deus. Sabe que isto é um simples fato.

Segundo: No verdadeiro arrependimento tem que haver a mudança de sentimento correspondente.
A mudança de sentimento se refere ao pecado em todos estes pontos: sua natureza, suas relações, suas tendências e seu merecimento. O indivíduo que se arrepende verdadeiramente não só vê o pecado como detestável e ruim, merecedor de aborrecimento, senão que realmente o aborrece, o odeia em seu coração. Uma pessoa pode ver o pecado como prejudicial e abominável; contudo seu coração o ama, o deseja, se adere a ele. Mas quando se arrepende verdadeiramente o aborrece de todo seu coração e renuncia ao mesmo.
Em relação com Deus seu sentimento com respeito ao pecado é tal como este merece. E aqui há a fonte desta torrente de tristeza no qual os cristãos irrompem, quando contemplam o pecado. O cristão o vê quanto a sua natureza, e simplesmente, sente aborrecimento. Mas quando o vê em sua relação a Deus, então chora; as fontes de sua tristeza seguem manando, e quer livrar-se dele, prostrar-se e deixar correr uma torrente de lágrimas por seus pecados.
Logo, quanto às tendências do pecado, o indivíduo que se arrepende verdadeiramente o vê tal como é. Quando olha o pecado em suas tendências, se desperta nele um desejo veemente de pará-lo, de salvar as pessoas de seus pecados, de fazer voltar para trás o curso do avanço da morte. Acende-se seu coração, se põe a orar, a trabalhar, a arrancar os pecadores do fogo com toda força, a salva-los das terríveis tendências do pecado. Quando o cristão põe sua mente nisto, vai mover-se para que os homens renunciem a seus pecados. É como se visse aos homens beber veneno, que sabe que os destruirá, e levanta a voz, adverte-os que VIGIEM.
Ele sente o correto, quanto ao merecimento do pecado. Ele não tem apenas uma convicção intelectual que o pecado merece uma punição perpétua, mas ele sente que isso é tão certo e tão racionável, e tão justo para Deus condena-lo para a morte eterna, que está longe de encontrar falha na sentença da lei que condena ele, ele acha a maravilha do céu, a maravilha das maravilhas, que Deus pôde perdoa-lo. Em vez de pensar que é duro, ou severo, ou cruel da parte de Deus, que pecadores incorrigíveis vão para o inferno, ele contempla uma excessiva indignação que ele não se enviou para o inferno ele mesmo, e que toda essa culpa do mundo já não foi há muito tempo lançada no fogo sem fim. A última coisa do mundo que ele iria reclamar é que todos os pecadores não são salvos, mas Oh, é uma maravilha da misericórdia que todo o mundo não está condenado. E quando ele pensa que é um pecador salvo, ele sente uma gratidão que ele nunca conheceu semelhante até ele ser cristão.


sexta-feira, 27 de dezembro de 2013

A CRIAÇÃO DO PLANETA - E O HOMEM

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O mundo foi criado por Deus para que o homem tivesse uma vida de obediência diante do senhor Deus, por isso o próprio criador fez um jardim chamado Éden onde poderiam viver, e o homem deu nomes a tudo que o senhor criou, e vendo que todo animal tinha uma femeia Deus lhe fez uma companheira (adi juntoura)  que foi tirada de sua costela, e o homem disse: "está agora é osso dos meus ossos e carne de minha carne; está será chamada varoa, porquanto do varão foi tomada". (Gêneses 2.23).

O fracasso do homem a tentação e queda:


     A serpente era mais astuta que todas as alimárias do campo que o senhor Deus tinha feito. E esta disse: à mulher: É assim que Deus disse: Não comeres de toda arvore do jardim?  E disse a mulher, a serpente: Do fruto das arvores do jardim comeremos, mais do fruto da arvore que está no meio do jardim disse Deus: não comeres dele , nem nele tocares, para que não morrais. (Gêneses 3.1-3)


    Através deste dialogo que a mulher teve com a serpente, como ela era astuta enganou a mulher que ja tinha conhecimento do que poderia acontecer mais a duvida ficou e ambos pecaram através da desobediência. Então o pecado através deste deslise, entrou no mundo, pelo que nós conhecemos de lá para cá muitas coisas mudaram, mais o mesmo Deus que criou tudo preparou um plano de salvação para o homem (Humanidade) disse Deus que da semente da mulher nasceria um que esmagaria a cabeça da serpente, (Gêneses 3.15). O tempo passou e chegando o tempo da graça (favor imerecido) de Deus, Deus enviando o seu filho (unigênito) para um resgate da humanidade perdida, cujo o preço seria a morte, com derramamento de sangue, pôs sem derramamento de sangue não ha remissão de pegados, por isso que hoje todos que estão no pecado, tem a oportunidade de se arrepender e receber o perdão de Deu e alcançar a sua graça, pôs a salvação é pela graça mediante a nossa fé, pôs sem fé é impossível agradar a Deus.



                                A escolha não foi sua:

01Eleicao
     Bendito seja o Deus e Pai de nosso Senhor Jesus Cristo, que nos abençoou com todas as bênçãos espirituais nas regiões celestiais em Cristo. Porque Deus nos escolheu nele antes da criação do mundo, para sermos santos e irrepreensíveis em sua presença. Em amor nos predestinou para sermos adotados como filhos por meio de Jesus Cristo, conforme o bom propósito da sua vontade, para o louvor da sua gloriosa graça, a qual nos deu gratuitamente no Amado. (Efésios 1:3-6) 
         Porque ha tantas pessoas fora dos caminhos do senhor, foi ele que nos escolheu para que tenhamos o privilégio de fazer parte do seu Reino Celestial. Ele fez tudo por nós, mesmo quando nem mesmo o conhecíamos, O nosso pai criador de todas as coisas preparou uma salvação (resgate) em meio o caos que está para vir ha este mundo para juízo dEle mesmo, enviou seu filho Unigênito (único filho) para morrer em nosso lugar, pôs todos estavam destituído da gloria de Deus. "Verdadeiramente, ele tomou sobre si as nossas enfermidades e as nossas dores levou sobre; e nós o reputamos por aflitos, ferido de Deus e oprimido. mais Ele foi ferido pelas nossas transgressões e moídos pelas nossas iniquidades, o castigo que nos traz a paz estava sobre ele e sobre suas pisaduras fomos sarados. (Isaías 53.4,5) Tudo isso foi por amor a todos nós , porque as pessoas ainda assim não acreditam neste sacrifício salvífico na cruz do calvário.  





A ORDEM DO MESTRE.

UMA ORDEM DO MESTRE JESUS.




A partir de hoje, aqui no Exército Universal, nós falaremos sobre três princípios básicos da evangelização. Falaremos sobre: Evangelização é ordem de Cristo, A evangelização é missão da igreja e A evangelização é necessidade do mundo. Não deixe de ler.


O evangelho é a boa notícia de que Deus ama os pecadores, e enviou seu Filho para resgatar os que estavam cativos, e dar vida aos que estavam mortos nos seus delitos e pecados. A evangelização é a comunicação dessa boa notícia, no poder do Espírito Santo, instando aos pecadores, com senso de urgência, que se reconciliem com Deus. Vamos considerar, agora, o tema supra citado.



1. A evangelização é ordem de Cristo – Jesus fez-se carne, viveu em perfeita obediência ao Pai, cumpriu sua santa lei e satisfez sua justiça violada por nós. Morreu na cruz em nosso favor, ressuscitou dentre os mortos para a nossa justificação e consumou a obra da nossa redenção. Em seguida, comissionou seus discípulos a ir por todo o mundo, até aos confins da terra, pregando o evangelho e fazendo discípulos de todas as nações. Essa grande comissão é repetida em todos os Evangelhos e também no livro de Atos. A evangelização não é uma opção; é uma ordem. A evangelização é uma tarefa imperativa dada pelo soberano Senhor do Universo. Silenciar-se acerca das boas novas de salvação é um ato de rebeldia contra Cristo e uma atitude de desamor aos homens. O universo inteiro ouve a voz de Cristo e a obedece. O vento ouve sua voz e se aquieta. O mar escuta a sua ordem e se acalma. Os demônios obedecem sua ordem e batem em retirada. Seríamos nós, seu povo, os únicos no universo a nos rebelarmos contra sua autoridade e nos insurgirmos contra suas ordens?

COMO ENTENDER O LIVRO DE GÁLATAS.

                           Resumo da carta aos gálatas



Paulo escreve não somente a uma igreja, mas sim a um grupo de igrejas que se situavam na região da Galácia, alertando-os que os mesmos estavam deixando o verdadeiro Evangelho, anunciado por Paulo, e estavam seguindo pessoas que queriam enxertar princípios da lei de Moisés à Salvação pela fé em nosso Senhor Jesus Cristo. Ele defende sua posição de Apóstolo de Jesus, chamado para ministério não por homens, e  sim pelo próprio Jesus. Reforça sua posição, contando-lhes de sua estada em Jerusalém, junto com os demais apóstolos que corroboraram seu chamado e ministério entre os gentios. Severamente os adverte, que se foi pela fé e não pelo comprimento das obras da Lei que receberam o Espírito Santo. Lembra-os que os que estão debaixo da Lei, são escravos da mesma, e o não cumprimento da mesma, leva-os à condição de malditos! Ensina-os que a Lei não é um fim em si mesma, mas a sinalização para o Redentor e que com a encarnação de Deus, a lei se tornou obsoleta e inapta para salvar, como na verdade nunca teve este fim. Como bom judeu e conhecedor do judaísmo, faz uma comparação entre as duas esposas de Abraão e seus respectivos filhos. Agar é a Jerusalém terrestre que gera filhos para escravidão e Sara a celestial, pois é Isaque que é gerado pela fé e por isso” filho da promessa” e não Ismael. Porquanto o que nos salva é a fé que depositamos no Filho de Deus, não as obras que praticamos. Paulo alerta sobre um evangelho que não é Evangelho, um que escraviza e não liberta. Parece-nos que se não fosse a intervenção do apóstolo, toda a Galácia estaria comprometida com a falência da verdadeira fé cristã, à medida que chegaram ao ponto de morderem-se e se devorarem uns aos outros por causas doutrinárias, impostas por homens, que relutavam em se desprenderem dos rudimentos do judaísmo. Exorta-os para que vivam dependentes do Espírito Santo, pois temos a tendência de sermos carnais, e somente através do Espírito é que temos a possibilidade de dizer não as obras da carne. Finalizando, afirma que agora, a circuncisão é o Novo Nascimento, ou seja, a nova natureza que é gerada em nós mediante a fé que nos é dada pelo Espírito de Deus, e que marca por marca, isto é, a circuncisão por circuncisão do prepúcio, é glória externa, e que para ele, a verdadeira circuncisão  é ser e viver de acordo com essa nova natureza, respondendo positivamente aos seus apelos e anseios. Dá graças e termina sua carta.

O QUE MAIS ARDE EM NOSSOS CORAÇÕES?

                            O ARDOR DE UM CORAÇÃO.


Texto: Gênesis 22:1-18

Introdução:



O que mais arde em nosso coração é o que amamos, é o nosso ‘único filho Isaque’. È o que abaixo de Deus, ocupa o centro de nossas vidas, o que nos dá prazer, satisfação, em que gastamos nossas forças e tempo.Porém as vezes ‘Isaque’ não é belo, nem é bom, mas como ‘Isaque’, continua ocupando o centro de nossas emoções, sugando nossas forças, e minando nossas resistências. Se alimentando das labutas da vida, esse ‘Isaque’ anômalo, cresce e ofusca Deus de nossas vidas, impedindo que vejamos a Sua face e o Seu cuidado por nós. Às vezes, doentiamente, marginalizamos ‘Isaque’, lançando sobre ele, aquilo que deveríamos lança na cruz de Cristo, machucando, ferindo e magoando aqueles que amamos e nos cercam. Ora somos necessariamente “Isaques,” ora “Abraãos” nos relacionando com a vida e com o próprio Deus.

Considerações:

1ª- Na subida de Moriá, Isaque é que leva a lenha:

No processo, na caminhada, Isaque sente o peso do sacrifício de si mesmo. No caminho para a adoração, Isaque percebe que galhos, espinhos e farpas, são que alimentam o fogo do altar de sacrifício, Isaque sofre, sem saber que o próprio sacrifício, é ele mesmo.

2ª- A tentação de se deixar cair o cutelo e soprar a chama do holocausto.

Na subida de Moriá, Abraão leva o cutelo e o fogo. A obediência ao Senhor depende diretamente dos meios que temos e carregamos para obedecê-lO. Estar no caminho para a obediência, mas deixar cair o cutelo e apagar a chama, é em si mesmo, perder a condição de obedecer e adorar. É amar o mundo e as coisas que nele há.

3ª- A fé de que sempre voltaremos.

Subir ao monte com Isaque é ter a certeza de que “voltaremos para junto de vós...” . É crer não somente no que a razão nos apresenta diante das circunstâncias, mas crer nas várias possibilidades de Deus, desde da visão de anjos trazendo a mensagem do senhor, até mesmo na ressurreição de Isaque.

È crer que voltaremos do deserto, voltaremos dos momentos de sofrimento, voltaremos dos velórios, das situações de perigo e tristezas que vivemos. É crer que por momentos, nos afastamos de Deus, mas voltaremos para Ele, sempre voltaremos, haja o que houver.

4ª- A clarividência de nossa esterilidade. ( a certeza de que somos estéreis)

A obediência de Abraão está relacionada e baseada no fato da clara convicção de sua esterilidade. Isaque é fruto de milagre, por isso, pertence ao Senhor. Subir Moriá com Isaque é reconhecer que tudo o que temos e somos, vem do Senhor e que é nosso dever, devolvê-lo, ainda que já muito apegado à criança.

5ª- Sacrifícios pertinentes são oferecidos no secreto do monte.

Apesar dos servos caminharem com Isaque, ele é oferecido no secreto do monte.

Isaque é passível de admiração, pois é fruto de milagre de Deus, mas ele é devolvido ao Senhor, no secreto de nossa comunhão, no local sagrado, pois é indicado pelo próprio Deus, no gênesis de nossas emoções. Seja no pináculo do templo, ou na caverna de Adulão, nas alegrias ou nas tristezas, Deus é quem escolhe o tempo de nos fazer Seus pedidos. Precisamos estar atentos aos pedidos do Senhor.

6ª- O sacrifício de Isaque é um ato contínuo, por isso devemos receber as bênçãos do Senhor sempre com as mãos abertas.

Dialogar e discutir com Isaque na hora do sacrifício, é muito perigoso; pois podemos ser tentados, ao ouvir o som adocicado e embargado da sua voz, a seguir um outro caminho de obediência, que aos olhos humanos nos pareça muito justo e justificável. Mas a obediência não é um caminho para andar com Deus, e sim o próprio caminho, não há outro meio de mantermos nossa comunhão com Ele. Os outros caminhos parecem direitos, mas são caminhos de morte.

Conclusão:

Entender a provação de Abraão é compreender que na caminhada como Corpo e com o Corpo de Cristo, ora nós somos Abraão que responde à chamada de Deus como filho: “ Eis-me aqui meu Pai”, ora respondendo como pai:”Eis-me aqui, meu filho, não se preocupe, subiremos e desceremos Moriá. Viveremos a vida que o Senhor nos deu, pois estamos com o cutelo, com a chama e com a madeira, estamos com a cruz, ela é nossa, mas o Senhor já providenciou o Cordeiro Santo de Israel.”